Não foram umas férias porque nunca parei de trabalhar. Mas acho que quando fazes algo de que gostas acabas por estar eternamente de férias. Continuei a produzir conteúdos para as páginas que estou a gerir. E na noite de Natal, o Facebook da Tuna Com Elas não parou. Preparámos um especial de Natal com um suposto assalto ao presépio da UAç. Uma ideia engraçada que mantém até hoje em actividade a vida TCE na web. 

Nem mesmo durante a ceia de Natal em familia deixei de pensar e de criar. Não dá! Parar é morrer! E a família já me conhece, sabem que é mais forte que eu, e que quando tenho uma ideia preciso colocá-la em prática imediatamente. 

Ficou ainda muito por fazer. Tornou a ser uma visita "flash" apesar dos 5 dias. Concluo que nunca será suficiente. O futuro promete. Os projectos estão a avançar. 

O regresso a Ponta Delgada foi pacifico. Esta cidade que me curou e acolheu ao longo destes quase 5 anos.   É sempre bom regressar. É a minha segunda casa. Sem dúvida! 

Parece que esta amiga aterroriza a floresta micaelense, e de madrugada invade propriedades privadas em busca de novas vitimas. Quem a viu diz que o bicho põe-se em duas patas a soprar (tipo gato) e que quando ataca é logo o pescoço.

Com tanta coisa positiva para se dizer deste bicho, é lógico que não vou passear para o mato à noite. Errado! Estava ainda esta informação muito fresca na minha cabeça quando uma cache (Geocaching), levou-me a mim e à Pinipon para o meio da mata. Estive sempre reticente em ir, mas como tenho uma madrinha super corajosa que faz frente a qualquer comadrinha, foi na boa. Chegando ao spot, completamente escuro, só tínhamos os faróis do carro, fomos procurar a nossa cache. Ao olhar para o interior de uma árvore, Pinipon assustou-se com uma barata e fechou-se no carro, deixando-me sozinha na escuridão, rodeada de bichos e possivelmente de comadrinhas sedentas de me dar uma trinca. Bem que queria fugir dali mas relembro que são metro e meio de pura autoridade! Já que ali estávamos tínhamos de ter a caixa. E tivemos. A Pini ficou sempre dentro do carro a mandar palpites e a tentar assustar-me ainda mais. Pensava que a qualquer instante me ia aparecer à frente uma comadrinha do género gato das botas, com sotaque hispânico. "La comadrinha". Foi muito divertido, mas super assustador! Recomendo. 

E foi assim que surgiu a primeira imagem da coleção Pinipon: 

Pinipon a minha co"madrinha". Percebem? 

No entanto, esta figura não foi muito do agrado de Pini. E já estava a imaginar os olhos a ficarem outra vez pretos, porque foi tudo por Facebook, e antes que me transformasse em grilo ou papel higiénico decidi fazer qualquer coisa neste género:

Assim consegui agradar à madrinha e continuei a ter um roedor maléfico. Sim, a Minie é um roedor maléfico. 

Agora sempre que surgirem situações engraçadas vou fazer uma representação de Pinipon e contar-vos uma história que certamente estará recheada de boa disposição e de muita loucura. A não perder!