Supremacia Alemã. Patriotismo Português.

12:16:00 da tarde Unknown 0 Comments

Depois de duas grandes guerras é agora vez da Alemanha tentar conquistar a Europa através da sensibilidade económica dos frágeis estados membros.  Ontem, o governo alemão defendia que a Grécia devia perder a soberania para um comissário apontado pela UE. "Grão-a-grão enche a galinha o papo". Ainda houve referência ao controle de Lisboa. Como a conquista através do uso da força bélica é moralmente reprovável nos dias que correm,  uma abordagem deste género será a subtil tentativa de ir "enchendo o papo"? Fica a dúvida. Como já devem ter reparado a Alemanha precisa mandar!
Esta proposta, foi no entanto rejeitada por diversas caras influentes da política Europeia. Nomeadamente pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. Quem veio em defesa das afirmações alemãs foi Sarkozy. O "namoradinho" da potência alemã veio já dizer que as coisas não são bem assim. Como quem diz, "Merkel se calhar isso é um bocado óbvio.". 
A questão aqui é que de facto os países em dificuldades financeiras dificultam a vida às potências, no entanto a União Europeia é como um casamento. "Na doença e na saúde". Um dos valores fundamentais impostos pelos sonhadores e utópicos pais fundadores do velho continente. 
Agora vamos fazer uma pequena reflexão. O que é que a União traz de realmente bom aos países pequenos? Muito pouco na minha opinião. Vejamos o exemplo português. Graças às normas e regras impostas Portugal não é competitivo! A nossa agricultura acabou. A nossa indústria têxtil acabou! Foi-nos imposta uma moeda que nos retirou poder de compra! Isto porquê? Em prol da competitividade. Porque se produzir-mos mais do que os outros meninos não há competição. No entanto a França e Alemanha produzem imenso e não há restrições aí. 
O Zé povinho falido e já sem capacidade de raciocinar, pergunta como é que Portugal ia viver fora da União, e como é que se sobrevive aos gigantes económicos. Muito simples. Especialização! A nossa agricultura tem potencial a nível da qualidade. Estamos a falar por exemplo em produtos como queijos e vinhos que em França são considerados "gourmet" e vendidos a preços exorbitantes que em Portugal são consumidos a preços acessíveis ao comum cidadão. O nosso calçado é vendido a grandes estrelas de Hollywood e aposto o que quiserem que não compram estes pares de sapatos a 10 euros. Temos o maior território marítimo da Europa com muito por explorar tanto a nível de pescas como de outros recursos. E tantas outras áreas em que poderíamos ser mesmo bons se nos dessem a real oportunidade de desenvolver esses projectos.
Mas o maior dos nossos potenciais é sem dúvida os génios que este país forma todos os anos que por não haver condições, nem oportunidades, têm de ir para o estrangeiro. A nosso maior recurso é o capital humano, que com as devidas condições tem a possibilidade de desenvolver investigação nas mais diversas áreas. Ideias que podem ser exportadas e adquiridas. 
Uma aposta nas infraestruturas e materiais para estes profissionais seria uma mais-valia para este país que parece, na cabeça de muitos, já não ter nada para oferecer. Não temos petróleo. Temos génios!

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O regresso ao activo?

12:12:00 da tarde Unknown 1 Comments

Já passaram quase dois anos desde a formação deste blog. Muito se passou, muita tinta correu, uma nova vida, e acima de tudo uma nova atitude... POSITVISMO. Licenciatura acabada e mais uma aventura no mercado de trabalho. 
Não fui só eu que mudei. O mundo está a mudar. Uma maior consciencialização está a chocar e a mover grandes pilares (e pilhões), da nossa sociedade. A noite passada passei além da minha hora de dormir por estar a seguir atentamente as noticias que chegavam pelas redes sociais. O grupo Hacktivista ANONYMOUS deitava abaixo sites como o do fbi, e da Warner Music, numa retaliação Global ao encerramento do MegaUpload. É incrivel o que esta gente anda a fazer, e a quantidade de informação que está a circular. Nunca a informação fluiu desta maneira! 
Agora perguntam-me vocês onde isto nos vai levar? Não faço ideia. Só espero que depois de derrubarem o sistema actual, o que não deve faltar muito, "Grão a grão enche a galinha o papo", não surja um sistema governado por máquinas e por Geeks informáticos "ressabiados, que tornem isto numa espécie de Universo Terminator/Matrix. Não me levem a mal, adoro Geeks e Nerds. São os meus favoritos! Mas penso que é uma reflexão pertinente questionar o que vêm a seguir. 
Dou por mim a pensar nas cidades lindas e verdes do Dr. Jacques Fresco. Onde não há governo, não há discriminação, e onde o trabalho não é remunerado por ser voluntário e em prol de todos. Isso é que era! Utópico... Será?

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